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sábado, 13 de novembro de 2010

Aterro Sanitário um problema de saúde

Mais uma vez tivemos o nosso município em destaque na telinha da Intertv Cabugi. A comunidade de Lorena (PA Monte Alegre II) está vivenciando mais uma vez o grave problema do Aterro Sanitário. (Leia a reportagem completa)… Veja o vídeo nesse link (http://in360.globo.com/rn/noticias.php?id=7529)

 

Aterro sanitário causa transtornos para moradores de comunidades e assentamentos na região oeste

O local virou um espaço perigoso para o homem e para os animais

Este é o assentamento Monte Alegre 2, no município de Governador Dix-Sept Rosado. Aqui moram 56 famílias que sofrem com um vizinho incômodo: o aterro sanitário da cidade. No local o problema vai do mal-cheiro aos insetos.
– No período chuvoso, tem a questão das moscas que prejudica o pessoal. Não pode nem passar perto do lixão que elas invadem as pessoas e a residência também - conta o morador Paulo Oliveira.
A área que recebe todo o lixo do município está abandonada. Falta fiscalização. O descaso é tanto que até o lixo hospitalar, que deveria ter um outro destino, é encontrado no meio da sujeira. Outro problema são as cercas que foram arrancadas para facilitar o acesso de catadores.
Quando se despeja lixo em um aterro, o primeiro trabalho que se deve fazer é cobrir o material com areia, justamente para evitar o mau cheiro e diminuir os riscos de contaminação. Mas aqui no aterro de Governador, isso não vem sendo feito pelo menos a três anos garantem alguns moradores. Hoje o espaço virou um imenso lixão, que ameaça a saúde do povo e que prejudica pequenos criadores da localidade.
Sem nenhuma barreira, os bodes fazem a festa no aterro. Em bando, eles chegam e comem de tudo. E é aí que está o problema. Os animais se alimentam de material orgânico mas também ingerem cacos de vidro e produtos químicos e descartáveis. Muitos estão morrendo por conta disso. Nas imediações do aterro é fácil encontrar carcaças de bode com plástico grudado nos órgãos. Seu Raimundo, pequeno criador, já perdeu 16 cabras envenenadas por lixo.
– A pessoa cria e não pode comer o bicho, porque se matar o bicho não presta para comer. Quando você abre ele ,é cheio de plástico. É meio difícil – revela o agricultor, Raimundo Alves.
Com o problema, os criadores dizem que não podem vender e nem consumir os bodes. É muito perigoso. Eles reivindicam a construção de um muro e a recuperação da cerca do aterro. Medidas que podem resolver a situação antes que seja tarde demais.
Nota
De acordo com o secretário de obras de governador Dix-sept Rosado, Jessé Ferreira, responsável pela manutenção do aterro sanitário, até dezembro as cercas serão consertadas e o lixo será coberto com as camadas de terra, como deve ser feito normalmente. Ainda segundo o secretário, isso não está sendo feito no momento porque o trator da prefeitura está quebrado.

É realmente é uma situação difícil.

Mas esse trator que faz esse trabalho, já está quebrado a quanto tempo? Um, dois, Três, quatro, cinco anos?

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