O avisado vê o mal e esconde-se, mas os simples passam e sofrem a pena. (Provérbios 22:3)
Nenhum de nós é tão forte que possa arriscar-se a permanecer perto da tentação sem que haja necessidade imperiosa.
Quanto mais tempo Eva demorou-se junto da tentadora fruta que lhe era oferecida, tanto mais foi diminuindo sua chance de escapar ao pecado. O jovem Sansão brincou com fogo quando se dirigiu a Timnata contra os conselhos dos pais. E não escapou ao incêndio. Dalila, que ele trouxe de volta, demonstrou-se afinal sua queda. Quanto melhor teria sido se Arão tivesse pronunciado um terminante "NÃO!", quando Israel lhe pediu um bezerro de ouro! Que degradação não poderia ter sido evitada! O apóstolo Pedro teria escapado de muita angústia íntima se não se tivesse deixado ficar próximo dos soldados romanos, perto do tribunal onde Jesus estava preso. Talvez nunca tivesse negado a seu Senhor, se tivesse permanecido perto d'Ele até ao fim. Os que deliberadamente se colocaram no caminho da tentação, apenas tentam o próprio demônio a tentá-los. O meio indicado pela prudência é ficar a uma distância segura, e livrar-se do pecado da presunção. A excessiva confiança em nossa capacidade de resistir abre a porta da inconstância e do pecado.
Não existe ser humano forte o bastante para dialogar com o maligno.
Do Livro Luz da Lâmpada Divina – Minuto de Sabedoria
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