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domingo, 15 de fevereiro de 2015

Paraíba impede laticínio da família de Ariano Suassuna de renovar registro

ariano suassuna

“A França, que tem um rebanho caprino estimado em apenas 960 mil cabeças, ganha uma fortuna com o leite e o queijo de suas cabras. O [rebanho] brasileiro é de 14 milhões, dos quais 11 milhões estão no Nordeste”. O dramaturgo Ariano Suassuna (1927­-2014), autor de “O Auto da Compadecida”, calculava o potencial de mercado dos caprinos lamentando a falta de incentivo e o desprezo à “pecuária em geral e à cabra em particular”.

“Não é possível que os economistas não se apercebam da importância de um rebanho desse tamanho e que seja um escritor que seja obrigado a falar disso”, prosseguia o poeta. Se estivesse vivo, hoje, Suassuna teria mais um motivo para se queixar. É que o laticínio Grupiara, propriedade da família de seu primo na paraibana Taperoá – a mesma Taperoá onde o dramaturgo foi alfabetizado, tem enfrentado dificuldades para renovar o registro de seus produtos na secretaria agropecuária do Estado.

Os queijos são genuinamente brasileiros, como diz seu sobrinho Joaquim Vilar, que hoje cuida dos negócios da fazenda. O procedimento de renovação do registro já havia sido aprovado em diversas ocasiões anteriores. Mas da última vez, no ano passado, a secretaria determinou a retirada dos nomes “Queijo Arupiara”, “Cariri” e “Borborema”, usados como denominação do produto em seu rótulo. “Evidenciamos que quando estes foram registrados anteriormente foram interpretados como marcas”, diz o órgão.

sindspumc

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