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terça-feira, 15 de março de 2016

Saúde relata ações de combate ao zyka e assistência às crianças com microcefalia

SESAP/ASSECOM

A necessidade do envio de dados precisos por parte dos municípios com relação aos casos de zyka vírus, dengue e chikungunya para que a gestão possa atuar em tempo hábil foi destacada pela coordenadora de Promoção à Saúde da Sesap, Cláudia Frederico, durante a audiência pública realizada pela Assembleia Legislativa do RN para debater o tema.

A coordenadora representou a Secretaria de Estado da Saúde Pública no debate que reuniu diversas instituições, como UFRN, Promotoria da Saúde, Hospital Universitário Onofre Lopes (HUOL), entre outras, fazendo uma explanação sobre as ações e estratégias que vêm sendo executadas no combate a estas doenças e na assistência às mães e crianças com microcefalia. Cláudia Frederico defendeu que a informação em tempo hábil é de importância fundamental. O debate foi uma iniciativa do deputado Carlos Augusto Maia (PTdoB).

“Sem informação e sem dados é difícil trabalhar. Não dá para nos voltarmos para estatísticas de três meses atrás. Informação tem que ser oportunidade e da mesma forma que é preciso ter bons serviços estruturados para assistência às crianças e às mães, é necessário bons sistemas de informação e dados atualizados”, afirmou a coordenadora.

Na sua explanação, Cláudia Frederico afirmou que os altos números de casos suspeitos com os quais a Sesap se deparou em novembro de 2015, considerado como um dos picos de notificação, concentrando um alto número de casos, causou surpresa entre os gestores. A coordenadora reforçou que é preciso velocidade de atuação para acompanhar inclusive as mudanças de cenário e de comportamento do vetor transmissor, no caso, o mosquito Aedes aegyptae.

“Não dá mais para combater o mosquito apenas atentos aos lugares tradicionais. Precisamos enxergar outros espaços. Se observa uma mudança nesse comportamento e enquanto estamos aqui discutindo, em meia hora se muda tudo, então estamos sempre correndo contra o tempo”, afirmou.

A coordenadora fez um relato das ações da Saúde, entre elas a instalação da Sala de Situação, a criação dos aplicativos Observatório da Dengue, desenvolvido em parceria com a UFRN e o Aedes na Mira, através dos quais a população pode fazer denúncias de focos do mosquito. Também foram citadas as unidades de referência para atendimento às crianças, de acordo com o Protocolo da Microcefalia criado pela Sesap para orientar as unidades de saúde de todo o RN. “Muita coisa ainda está em estudo. Inclusive os dados que apresentamos aqui são sempre sujeitos a alteração. Por isso estamos sempre combatendo a fragilidade no sistema de informação epidemiológica dos municípios para termos a informação mais precisa”, finalizou.

http://www.saude.rn.gov.br/

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