É necessário que ele cresça e que eu diminua. (João 3:30)
Que Eu Diminua
Um CORVO tendo roubado um pouco de carne, pousou em uma árvore segurando-a em seu bico. Uma Raposa, vendo-o, desejou ter para ela aquele pedaço de carne e usou, com sucesso, de uma artimanha. "ó, quão bonito é o Corvo," ela exclamou, na beleza de sua forma e na formosura de sua aparência! Oh, se sua voz fosse equiparada à sua beleza, merecidamente seria considerado o rei dos Pássaros!" Isto ela disse enganosamente; mas o Corvo, ansioso por afastar a idéia de que não tinha boa voz, gralhou bem alto e, com isso, soltou a carne que trazia presa ao bico. A raposa, rapidamente, pegou a carne e, voltando-se para o corvo, comentou: "Meu bom Corvo, sua voz é suficientemente boa, mas sua inteligência deixa a desejar." A lisonja e a adulação não nos levarão a lugar nenhum. É melhor ser louvado e admirado por Deus que pelos homens.
Quão enganados estamos quando nos empenhamos em mostrar, aos homens, as nossas qualidades e competência. Não medimos esforços quando a finalidade é provar que podemos fazer alguma coisa e que somos capazes de nos destacar em certa atividade. Queremos ser admirados e reconhecidos e para que isso aconteça, tudo é válido.
Infelizmente isso também acontece em relação à nossa vida com Deus. Muitas vezes buscamos os dons, fazemos orações com fervor, oferecemo-nos para ler a Bíblia nas reuniões, e empenhamo-nos ao máximo para que todos percebam o quanto somos "espirituais". Isso apenas nos assemelha aos fariseus que faziam questão de divulgar sua santidade.
O verdadeiro filho de Deus coloca-se diante do altar do Senhor para ser usado conforme a Sua vontade. Não espera ser honrado por homens e alegra-se quando, por uma atitude sua, mesmo sem ser notado, o nome de Jesus é glorificado.
Que apenas Cristo apareça em nossos atos.
Paulo Barbosa
Minuto de Sabedoria
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