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domingo, 11 de outubro de 2015

Refletindo

E eis que se levantou certo doutor da lei e, para o experimentar, disse: Mestre, que farei para herdar a vida eterna? Perguntou-lhe Jesus: Que está escrito na lei? Como lês tu? (Lucas 10. 25;26)

O Senhor Jesus não só revelou que a salvação não é conquista, mas dom gratuito de Deus mediante a fé, como também lhe deu uma dura lição acerca da verdadeira expressão viva da vontade de Deus. Do versículo 30 até o 37, Jesus propõe uma dura parábola para um judeu. Os judeus não se davam com os samaritanos a ponto de nem serem hospitaleiros uns com os outros; e, diga-se de passagem, hospitalidade era um dever sagrado para os judeus. No entanto, Jesus diz na parábola, que nem o sacerdote nem o levita cumpriram o segundo Grande Mandamento. Foi o samaritano (povo desprezado pelos judeus), que interrompeu sua viagem para ajudar com dedicação, aquele homem que ele sequer conhecia.
Somente o amor ao próximo poderia justificar tal atitude. O que os "homens de Deus" não fizeram, aquele simples e desprezado samaritano fez! Isso certamente soou como uma dura repreensão as ouvidos daquele sábio judeu. Amor ao próximo é mais do que cumprir um rito religioso; é mais que obedecer a uma lei; é mais que simplesmente confessar com os lábios. Amar ao próximo é, se necessário, abrir mão de algo para ajudar alguém; assim como agiu o samaritano que não só empenhou seu dinheiro na cura do enfermo como também interrompeu a viagem que realizava, para poder dedicar um importante momento a um necessitado. Só o verdadeiro Amor pode gerar ato tão nobre!
Leia toda esta parábola novamente, (do versículo 30 ao 37), e atente para os seguintes detalhes: 1- O samaritano estava no curso de uma viagem, e não exitou em interrompê-la para ajudar ao enfermo que sequer conhecia (v.33). 2 - Somente por ter visto aquele homem naquela situação, ele sentiu a dor daquele homem e determinou que iria ajudá-lo (v.33). 3 - Ele fez questão de cuidar pessoalmente do ferido (v.34). 4 - Não esperou agradecimento ou reconhecimento pelo seu ato; ele sentia-se satisfeito em ter podido ajudar (v.35). Amar ao próximo como a nós mesmos, é olhar para os necessitados como se os necessitados fôssemos nós mesmos!

Aldo Ferreti

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