Hoje passamos por momentos de dificuldades. Ano após ano e as mesmas coisas continuam sem nenhum sinal de melhoria. A Natureza que Deus criou para beneficiar os seres vivos, se vinga do mais terrivel dos animais, o homem, que foi talvez a principal criatura de Deus. O ser humano recebeu a oportunidade divina de cuidar do seu ambiente para que assim pudesse produzir seu bem estar, construir sua família e acima de tudo, amar a Deus e ao seu próximo como a si mesmo. Mas como vemos, o ser humano não entendeu a mensagem divina. O ser humano quer ser maior do que Deus. O ser humano desobedeceu a Deus. O ser humano é orgulhoso, é ambicioso, é egoista, é mentiroso, é violento, é teimoso, é malvado, é estrategista faz qualquer coisa em benefício de si próprio. O ser humano trabalha dia e noite, passa por cima dos direitos alheios para se satisfazer… Com tudo isso e muito mais que o ser humano é capaz de ser e de fazer, podemos chegar a conclusão que todas essas adiverdades da natureza para com o homem, seja um tipo de resposta as atrocidades cometidas pelo ser humano. O homem destruiu o meio em que vive. Desmatou, poluiu, faz absurdos para com a natureza, sem nenhum receio. Quantos rios foram mortos? Quantas cidades estão contaminadas pelo poluição? Quantas árvores foram mortas sem nenhum planejamento de reposição? Quantas belezas naturais foram modificadas em benefícios de poucos?
Podemos perceber que o ser humano hoje, está bem des(humano). Há falta de amor, há de solidariedade. Vejam só. Vamos destacar dois pontos bem atuais. Primeiro, parte do Brasil sempre foi castigada pela falta de chuvas, talvez devido a localização geográfica e aos fenômenos naturais e, com muitas dificuldades resistem a sequencias de anos sem chuvas. Pouco foi feito pelo Nordeste por parte dos que mais deveriam fazer. Agora como essa falta de chuva chegou lá pras bandas de baixo do mapa do Brasil, todo mundo destaca, todo mundo se preocupa, em pouco tempo ações foram planejadas e o que é mais interessante, essas ações devem ser executadas em curto espaço de tempo. Cadê o amor, cadê a solidariedade?
O segundo ponto é no que se refere a relação entre o Carnaval e a seca. Todos os anos criam-se aquelas expectativas: vai ter carnaval??? São diversas reflexões, comentários, opiniões contraditórias. Alguns acham que tudo sabe e tudo pode. Outros já misturam tudo com a politicagem sebosa que toma de conta de todos os ambientes. Acusações, apontamentos, comparações são feitas. Tudo isso com a expetativa de sair lucrando um pouco desse período, seja na farra ou mesmo no comércio. Aí onde acho que entra a falta de solidariedade e falta de amor ao próximo. Pensemos naqueles que estão em situação crítica devido a falta de água. Se não podemos contribuir fisicamente, pelo menos vamos contribuir com orações, vamos clamar ao Pai celestial piedade e misericórdia. Pois a falta de chuva não afeta apenas o homem do campo não. A falta de chuvas está e vai afetar todos nós, direta ou indiretamente vamos sentir as consequências de tudo isso.
Independente de quem esteja no controle do executivo federal, estadual ou municipal. As campanhas eleitorais já passaram, vamos aceitar os resultados e aguardar as próximas campanhas, pois o que o Brasil precisa agora, mais do que nunca é da união dos brasileiros no combate e a prevenção de tudo que está acontecendo na atualidade. De nada adiatará eu reclamar hoje de um determinado político que está no comando e amanhã contribuir pra que ele continue, esquecendo-se de tudo que falava e criticava antes.
Por isso dizemos, quanta saudade: do tempo que chovia, dos tempos que podíamos dormir de portas abertas, dos tempos que podíamos confiar na palavra do ser humano, do tempo em que os vizinhos se confraternizavam, do tempo que podíamos respirar melhor, do tempo em que podíamos descansar à sombras das árvores, do tempo em que partilhavamos o que tínhamos, do tempo que fazíamos multirões para ajudar ao próximo, do tempo das brincadeiras de criança, do tempo que as crianças eram inocentes, do tempo que os filhos respeitavam e obedeciam aos pais, dos tempo em que a escola era a nossa segunda casa, dos tempos em que as coisas dedicadas à Deus eram mais respeitadas… Quanta saudade…
Que bom que nem tudo está perdido, que ainda temos pessoas de bom coração, que se dedica a ajudar o próximo, que contibui com as necessidades alheias, que levam o evangelho aqueles que se desviam dos caminhos de Deus… enfim, que bom que ainda temos gente do bem. Que Deus nos abençoe sempre.
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