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quarta-feira, 4 de setembro de 2013

Após 33 dias, acaba greve na Saúde

Após 33 dias de paralisação, os servidores da saúde pública do Rio Grande do Norte resolveram ontem, no início da tarde, retomar as atividades normais. Durante a noite, os profissionais voltaram a cumprir suas escalas de trabalho depois de uma assembleia geral que durou por toda a manhã e proporcionou, na Assen, um verdadeiro combate entre a categoria, dividida entre os defensores da atual diretoria e a oposição. O acampamento montado em frente à casa oficial da governadora Rosalba Ciarlini, no bairro de Lagoa Nova, foi desmontado ainda ontem após um almoço coletivo entre os sindicalistas.

Insegura quanto ao cumprimento do acordo, categoria se dividiu, mas maioria aprovou retorno

Insegura quanto ao cumprimento do acordo, categoria se dividiu, mas maioria aprovou retorno

De braços cruzados desde o dia 1º de agosto e acampados em frente à casa da governadora desde o dia 21, os servidores decidiram acatar a proposta do Governo do Estado apresentada anteontem. Mas a aprovação aconteceu com algumas ressalvas. Eles voltam ao trabalho, porém permanecerão

em “estado de greve”, o que permite a paralisação imediata caso o compromisso do Governo seja descumprido em algum momento.
O principal deslize que o Executivo pode realizar e que poderá trazer de volta a greve é o não cumprimento do acordado  quanto a correção da tabela do Plano de Cargos, Salários e Remuneração (PCCR), que implantará um estrutura salarial considerada correta pelos grevistas, com o internível definido pela diferença de 3% entre os níveis de profissionais.
Apesar de os grevistas terem criticado o longo tempo definido pelo Governo para a implementação dessa tabela – o calendário proposto pelo Executivo prevê o pagamento em março/2014 (nível elementar); abril/2014 (nível médio) e maio/2014 (nível superior) – a proposta passou na assembleia.
O Sindicato dos Trabalhadores em Saúde do RN (Sindsaúde/RN) é bem claro quanto à importância dessa tabela, resultado do trabalho da comissão do PCCR – formada com membros do Executivo e do Sindsaúde –, que resultaria num Projeto de Lei a ser enviado à Assembleia Legislativa em até 45 dias.
“O eixo principal vai ser o funcionamento dessa comissão que fará o estudo. No momento em que o governo não atender nossas reivindicações dentro dessa comissão, certamente entramos em greve de novo”, garantiu a coordenadora geral do sindicato, Simone Dutra, que adiantou que a categoria vai se manter 100% mobilizada nesse período.
A diretoria considerou a greve proveitosa para a categoria e vitoriosa por ter “empurrado o Governo contra a parede” e feito ele apresentar uma proposta em menos de 60 dias, como aconteceu no ano passado. “Essa foi a maior greve que já fizemos, paramos vários serviços importantes e empurramos o Governo contra a parede. Por isso antes de 60 dias já temos uma proposta razoável em mãos e dessa forma nossa greve é vitoriosa”, discursou Dutra perante os servidores.
“Consideramos ter arrancado do Governo essa tabela salarial revisada, o que representa uma vitória. Por isso nossa posição é favorável para que suspendamos a greve e permaneçamos um ‘estado de greve’ até o final dessa comissão”, concluiu Simone Dutra.

Fonte: Gov17noticias

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