Em verdade, em verdade vos digo: Se o grão de trigo caindo na terra não morrer, fica ele só; mas se morrer, dá muito fruto. (S. João 12:24)
No versículo acima Jesus fala dele mesmo, como o grão de trigo, veio à terra morrer e através da sua morte, germinar, gerar vida para o mundo. Podemos nesse contexto também fazer uma outra comparação: da semente com a nossa natureza carnal, creio ser esta o maior inimigo do cristão, além de Satanás, porque ela está dentro de nós e luta todo tempo com a nossa natureza espiritual, nos tentando a atender os desejos carnais e não à vontade de Deus. Um simples aborrecimento, por exemplo, pode se tornar uma raiz de rancor na nossa alma, que se não removida a tempo, pode se tornar um tronco, então ficará mais difícil de arrancá-lo.
O apóstolo Paulo traduziu muito bem esta luta entre a carne e o espírito quando escreveu: "...Pois não faço o bem que quero, mas o mal que não quero, esse pratico." (Romanos 7:19). É preciso que renunciemos aos sentimentos contrários à vontade do Espírito, matemos esta velha natureza de semente, se não quisermos ficar sós, murchos, desprezados por aquele que lavra a terra, o Senhor da seara, mas se renunciarmos a nós mesmos seremos brotos de Cristo e produziremos muitos frutos para o crescimento do Reino de Deus.
Peçamos a Deus forças para diminuirmos, a fim de que Ele cresça em nós!
Luciana Viana – Minuto de Sabedoria
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