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sábado, 1 de outubro de 2011

Harmonia e família

"Paz e harmonia: eis a verdadeira riqueza da família". (Benjamim Franklin)

É importante ter consciência de que o casamento é o encontro de duas pessoas que são diferentes, que se amam porque diferentes, e que permanecerão diferentes. Um se abre ao outro com suas diferenças, para enriquecer a vida e a história do outro.
Tem gente que passa a vida inteira querendo que o seu cônjuge ou seus filhos sejam como ele (a).
Minha esposa é dose ou o meu esposo é dose, meus filhos são dose. Vocês são a dose certa para a conversão um do outro.

A felicidade começa no lar, não podemos nos deixar enganar, querendo buscar a felicidade longe, se ela está bem junto de nós! A família é o nosso complemento. Nela somos um indivíduo reconhecido e amado;

A família é base da sociedade e o lugar onde as pessoas aprendem pela primeira vez os valores que lhes guiam durante toda sua vida. (João Paulo II).

Quando a família se destrói, a sociedade toda corre sério risco; e é por isso que temos hoje tantos jovens envolvidos nas drogas, na bebida e na violência.

Muitos estão no mundo do crime, porque não tiveram um lar.

É no seio da família que cada pessoa faz a experiência própria do que seja amar e ser amado, sem o que jamais será feliz.

O homem não precisa trocar de mulher para ser feliz. É absurdo dizer que um homem não pode amar a mesma mulher toda a sua vida.

Aprenda que a felicidade não é conquistar uma mulher diferente a cada dia, ou conquistar um homem a cada dia; mas conquistar a mesma mulher ou o mesmo homem todos os dias.

A felicidade dos pais está na geração e na educação de seus rebentos; porque esta é uma missão do casal, dada por Deus.

Acreditar que basta ter filhos para ser pai é tão absurdo quanto acreditar que basta ter instrumentos para ser músico. Ser pai e ser mãe é muito mais do que gerar filhos, é educá-los em todas as dimensões: física, racional, moral e espiritual.
Tripé que rege a vida em família, para que aja paz e harmonia: espiritualidade, diálogo e cultivo.

Espiritualidade: Onde estão as famílias? Alimentando-se da Palavra de Deus e da Eucaristia dominical? Existem muitas famílias que se reúnem horas de novela semanal e não têm uma hora de seu tempo para a Santa Missa. Há famílias que sabem da vida de todo o mundo, e depois queremos perguntar por que as coisas estão indo de “medonho para infernal?”

Muitas vezes queremos o padrão de vida que as novelas e a mídia nos apresentam.
O modelo para as nossas famílias é JESUS MARIA E JOSÉ, o nosso padrão de família é a SAGRADA FAMÍLIA DE NAZARÉ!

Diálogo: Dialogar é diferente de conversar. Conversar é falar daquilo que está fora; dialogar é falar daquilo que está dentro, dentro do coração; é partilhar vida, intimidade; é dar-se a conhecer e conhecer o outro;

Quantas meninas buscam o colo de outros homens em casas de prostituição e motéis, porque não encontram o colo do pai dentro de casa;

Quantos esposos há em casas de prostituição, à beira de um balcão de bebida, buscando diálogo, pois não têm condições e espaço para dialogar em casa!

Quantos filhos cheirando cocaína, “beijando um baseado” de maconha, um cachimbo com crack, porque não encontram o rosto de pai e mãe em casa, para poder cheirar e beijar… E assim por diante. Onde estão os casais que dialogam e não brigam? Que estendem a mão para acolher e não para apontar erros e defeitos?

Por falta de atenção perdemos filhos para um mundo abstrato, onde se vive no mundo da imaginação, refletindo, assim, a destruição da família.

Os pais devem fazer o acompanhamento dos filhos, procurar saber o que está acontecendo com eles, tentar ajudar de várias maneiras: com orientações, com atitudes exemplares, com o diálogo, com orações.
Sempre. Tanto em casa, como na escola, na vida religiosa e social, nos namoros, etc.

Cultivo: Cultivar uma planta significa cuidar, zelar, exige cuidado, exige abaixar-se constantemente em direção a ela para arrancar-lhe as ervas daninhas que estão ali e querem impedir seu crescimento e desenvolvimento. Da mesma forma, esposos e esposas são convidados para cultivarem um ao outro. Como fazer isso? Namorando! Os casais não namoram mais; um para um lado e outro para o outro.

O casal é convidado, os dois juntos, a se abaixar num gesto de profunda humildade e a arrancar aquilo que não presta; não “do pé da planta”, que é a outra pessoa, mas da sua vida, ou seja, cada um dos cônjuges ter a humildade de reconhecer seus erros e mudar. E se colocarem a serviço de forma a servirem-se mutuamente, colocando a pessoa amada como aquela que deve ser servida.

A paciência pode salvar a sua família, nas dificuldades de relacionamentos familiares, esse dom é precioso nos ensina a esperar o tempo do outro.

Se vivermos este tripé, não precisaremos exigir uma carta assinada por satanás. O divórcio existe, pois pessoas divididas só podem querer se separar das outras.

Uma vez ouvi Dom Alberto Taveira dizer: Com tantos divórcios e separações por que a igreja não facilita? Por que não aprova o aborto e o divórcio? A Igreja tem seus fundamentos e não se move por estatísticas!

A base do casamento é: casar tendo a consciência de que é para a vida toda. Não se pode querer casar pensando que se não der certo é só separar isso é querer ridicularizar as famílias (Nelsinho Correa).

Não podemos deixar que o projeto de Deus para nossas famílias seja desfigurado, cada um de nós precisa fazer a nossa parte.

Jesus Maria e José nossa família vossa é!

Por Cristiane Teixeira.

Fonte: http://www.coracaodejesus.org.br/

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