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sábado, 1 de outubro de 2011

O Futuro Da Família

Qual será o futuro da família? Diante de tantas crises do mundo moderno, analisadas ao longo destes estudos, parece que este futuro é desalentador. Os que somos pais pensamos logo em nossos filhos. Que tipo de sociedade eles vão herdar desta geração? Valerá a pena viver num mundo tão hostil? Por que Deus não abrevia estes dias, poupando seus servos da perversidade deste mundo corrupto? Com certeza, Deus está atento ao que acontece em nossos dias e não se olvida nos seus propósitos. Jesus diz que, nos tempos do fim, por causa dos escolhidos, os dias serão abreviados (Mt 24.22).

Nossa sociedade é marcada pela licenciosidade e pelo descompromisso com os valores cristãos. O mundo contemporâneo está mergulhado em profunda imoralidade. A psicóloga Margarida Félix afirmou que "a civilização do orgasmo que se nos impõem por todos os lados é falsa, anti-humana, geradora de mortes, doenças, infelicidades e frustrações. Ela é imposta para atender as ganas de poder e lucro de grupos bem ocultos e poderosíssimos." (Ultimato, nº 280, pág. 20). É lamentável que pessoas inescrupulosas queiram auferir lucros às custas da perda de valores da família.

Como a Igreja reagirá para proteger a família cristã? De que forma as famílias podem se precaver para enfrentarem e serem vencedoras deste mundo? Vamos verificar estes desafios da família cristã moderna e buscar um crescimento espiritual condigno.

Perfil da família do futuro

As mudanças sociais implementadas nos últimos anos apontam para novas realidades da família do futuro. Com certeza a família de amanhã não será mais a mesma. Ela evidenciará novos jeitos de ser e novos formatos que são fruto destes tempos apressados em que vivemos.

a) Na família do futuro o tempo de convivência será cada vez mais curto - Seguindo-se esta tendência encontrada hoje nas famílias, onde a correria e a superficialidade são marcas muito fortes, vislumbramos uma vida familiar futura em que não haverá muito mais tempo para a convivência. Cada membro da família terá sido de tal forma absorvido pelo mundo presente com seus envolvimentos e suas cobranças, e privilegiará de tal maneira estas investidas de fora, que sobrará pouco tempo para convivência com os demais integrantes da família. Nesta linha de atuação, perceber-se a opção pelas situações mais imediatas da vida, que facilitam a sobrevivência física: emprego, salário, educação, relacionamentos sociais. Mas esta troca do importante pelo urgente é altamente nociva, pois geradora de instabilidades emocionais que só se satisfazem por meio de sentimentos que apenas a família pode oferecer de forma correta: amor, companheirismo, proteção, carinho, espiritualidade.

b) Na família do futuro o número de filhos será cada vez menor - Por conta da pressa do mundo atual e futuro, e, em função de um certo egoísmo que se instalou numa sociedade que perdeu o referencial da paternidade e da maternidade, "filho" passou a ser sinônimo de trabalho, atrapalho, prejuízo, "dor de cabeça". Assim sendo, as famílias optarão por ter apenas um filho e, em muitos casos, nenhum, pois estarão voltadas mais para o casal, sua relação, seu trabalho, seu prazer. Esta visão errônea do que representa um filho na vida de um casal, será mais um elemento diabólico a fomentar relacionamentos superficiais e descartáveis, provocando separações e uma sociedade estéril de valores e princípios cristãos. Obviamente, quem abrir mão de filhos, por conta dos possíveis desgastes pessoais que eles possam trazer, também está abrindo mão de uma das maiores bênçãos dotadas ao ser humano por Deus que é a de acalentar no filho o sonho da esperança e da continuidade. Fazer dele, o objeto de todo amor e carinho, de todos os sonhos e ideais mais nobres que se possa ter neste mundo. Ou seja, famílias sem filhos são incubadoras de desastres emocionais e mentais. As frustrações vêm mais tarde, quando o tempo, inexorável tempo, não mais pode ser recuperado.

c) Na família do futuro a espiritualidade será servida à conta-gotas - Se já está difícil a vivência da espiritualidade no lar hoje, em função de todas as pressões internas e externas que provocam o seu afastamento, na família do futuro tal dificuldade será sobremodo elevada. Como os efeitos da prática da espiritualidade não são tangíveis, como o mundo materialista e consumista quer suas atuações, a prática de uma vida piedosa no lar, vai sendo esquecida, adiada sine die, e quando menos se percebe, está totalmente abolida da vida cotidiana. O mundo contemporâneo quer o lucro, o progresso. Quer mensurar com cifras, estoques, resultados, os efeitos de seu trabalho. A espiritualidade é perfeitamente perceptível, mas de forma discreta, muitas vezes insinuante, nos gestos, nas palavras, nas orações. O frenesi do mundo moderno provoca o agito e a perturbação e muitos se deixam levar por esta onda. Menos culto doméstico, menos leitura bíblica, menos oração, menos amor e menos comunhão. Os membros da família do futuro não encontrarão tempo para a espiritualidade e utilizarão do recurso da aplicação tópica de gotas de espiritualidade para apenas sobreviver.

Fonte: http://www.webartigos.com/

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