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sexta-feira, 6 de abril de 2012

Paixão de Jesus

O povo judaico gemia porque o Messias não vinha. Mas quando veio, se pôs a persegui-Lo. Ele praticou milagres, entusiasmou o povo.
A classe sacerdotal, a classe alta política, teve medo: ‘Quem é este homem que leva atrás de Si as multidões? O que restará do nosso poder? Ele é perigoso para nós!’.
A perseguição começou à maneira muito moderna: por uma guerra de calúnias e perguntas retorcidas, cheias de ciladas, montadas nos laboratórios da insinceridade.
A resposta divina era simples, direta, luminosa e pulverizadora!
Pôncio Pilatos só O condenou devido a uma jogada política dos sacerdotes. Disseram eles: ‘Se tu não condenares Cristo à morte, tu não és amigo de César!’ (Jo 19,12).
E Pilatos, mole e de maneira vil, diante da idéia de perder o cargo de governador da Judéia, mandou matá-Lo.
Pilatos começou parlamentando com a populaça, e propôs: ‘Quem desejais que seja solto: Jesus ou Barrabás?’ (Mt 27,17).
Barrabás era o chefe de um bando sedicioso. Era o pináculo da infâmia e do malfazejo. Jesus era símbolo da dignidade do povo judeu. Ele era o descendente de David, a figura mais eminente do Antigo Testamento. Só tinha passado pela Terra fazendo o bem.
Pilatos, sempre centrista, achou que os judeus não seriam tão maus que chegassem a preferir Barrabás a Jesus. Ele não compreendia que, quando os homens não seguem a Jesus, escolhem quase necessariamente Barrabás.
A primeira e a maior revolução de todos os tempos explodiu na Semana Santa. A revolução é, por definição, uma revolta dos que devem estar em baixo, e devem amar e obedecer aqueles que estão acima.
Nosso Senhor possuía todos os graus possíveis de superioridade sobre todo o gênero humano. A missão dos judeus era reconhecê-Lo como Homem-Deus e submeter-se a seu doce império.
Fizeram o contrário. Não O reconheceram e não Lhe tributaram nem admiração nem obediência, por maldade, por inveja.
Não quiseram a sua Lei, porque eram corrompidos e Nosso Senhor ensinava a austeridade. Revoltaram-se e mataram-No.
Foi a maior das revoluções, porque nunca se praticará tanta infâmia contra uma tão alta autoridade. A revolução protestante, a Revolução Francesa, a revolução comunista têm seu padrão arquetípico na revolta contra Nosso Senhor, o Rei dos reis.
Que a consideração de nosso Rei enxovalhado encha-nos de adoração e compaixão para com Ele e de indignação para com a revolução que O crucificou.

Fonte: "Catolicismo"

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