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sábado, 29 de junho de 2013

O Sujeito.

O sujeito pode se apresentar de várias formas, é um termo essencial da frase e pode se comportar de várias maneiras: agente, experienciador, paciente etc. Temos então os tipos de sujeito, vejamos cada um deles para podermos distinguir melhor ao nos defrontarmos com um deles. 

Sujeito Composto. Sempre com dois ou mais, nunca sozinhos, quando falam o fazem pelo grupo, sendo isto bom ou não, independente de tempo ou espaço, muita das vezes nem sabem o que estão defendendo nem mesmo o que estão dizendo, somente dizem pois o grupo diz, mal sabem eles se realmente pertencem àquilo, mal sabem eles se realmente querem o que em tese defendem.

Sujeito Inexistente. Este é complicado, designado por verbos que não correspondem a uma ação, fenômenos da natureza, verbo haver no sentido de existir ou ocorrer, verbo fazer indicando tempo ou clima. Enfim na frase há no sentido de existir, mas é inexistente, se faz no tempo e não existe, até chove, mas não existe sujeito material responsável para tal maravilha a não ser Deus. Conheço vários sujeitos inexistentes mesmo isto sendo impossível, muita das vezes nos tornamos de fato inexistentes o exemplo é claro e não poderia ser outro para este tipo de sujeito: “Há pessoas que não valorizam a vida”.

Sujeito Oculto. É determinado pela desinência verbal e não aparece explícito na frase, mas sabemos muito bem que ele está ali na frase. É o “Nós” quando dizemos que estamos sempre alertas para com os aumentos abusivos de preços, ou estamos indignados com o que acontece com a saúde, educação, moradia. Pois é amigos, sujeitos ocultos, porém existentes e capazes e responsáveis por muita coisa mas que necessitam sair do anonimato.

Sujeito Indeterminado. Este tipo de sujeito não aparece explícito na oração por ser impossível determiná-lo, apesar disso, sabe-se que existe um agente ou experienciador da ação verbal, é aquela coisa: “Dizem que a família está falindo”, alguém diz muita coisa, porém não se sabe quem, nem se são eles ou elas, ou ambos apenas falam nada mais.

Sujeito Simples. Possui apenas um núcleo e aparece exposto sempre na frase. É o “José” da canção onde a festa a acabou, é Maria da Penha que precisou apanhar pra que isso virasse crime, é “O Povo” na matéria sobre os protestos, é o “Zé Ninguém” esquecido pelo governo. Todos esses sujeitos simples costumam fazer algo sim, mas coisa corriqueira, sem muito impacto, como seu próprio nome sugere ele é simples, certamente não passará disso. Ai é que nos enganamos, esse tal sujeito simples possui uma particularidade invejável aos demais. Sua simplicidade o torna essencial, decisivo, não sozinho, mas juntos, vários sujeitos simples se tornam compostos, uns ficam ocultos e outros simplesmente não podem ser determinados e muita das vezes é como se não existissem, mas nada neste mundo é feito sem que antes um simples sujeito dê um passo a frente.

Eu me encaixo perfeitamente em um desses ai. E você?

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