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domingo, 10 de abril de 2011

Para que rezar?

Um texto muito interessante que acabei de ler em http://blog.cancaonova.com/sandro/, então resolvi postar, para que os nossos leitores também possam refletir sobre a oração.

Para que rezar? Vida de oração

Na verdade, a oração não se resume a algumas palavras direcionadas ao Altíssimo. Rezar é constante, é com a vida! “Orai sem cessar” (I Ts 5, 17).

A Adoração, Santa Missa, leitura da Palavra, Santo Terço, as devoções, tudo isso se faz prece eficaz, quando as trazemos e traduzimos para as nossas atitudes do cotidiano, no trato com as pessoas e quando permitimos a transformação da nossa alma.

Jesus orava sempre com Sua vida. Era freqüente as vezes que Ele subia ao alto de um monte para rezar ao Pai, assim como também orava para tomar decisões importantes ou revelar algo aos seus. Podemos seguir Seu exemplo, pois, a comunicação com Deus dá o parecer divino, o suporte e a condução mais que exata sobre qualquer assunto a nossa volta.

Antes de escolher quem seriam os seus apóstolos “Naqueles dias Jesus foi a montanha para orar. Passou a noite toda em oração a Deus. Ao amanhecer, chamou os discípulos e escolheu doze entre eles” (Lc 6, 12-13); antes de andar sobre as águas e  na Transfiguração, revelando Seu Ser Divino (cf. Mc 6, 46) e (cf. Lc 9, 28) respectivamente.

Cristo nos ensinou ainda que, a oração é uma forma de adentrar um território sagrado. Um solo, uma área, que só permite acesso pela prece vivida.

E quando vos puserdes de pé para orar, perdoai, se tiverdes algum ressentimento contra alguém, para que também vosso Pai, que está nos céus, vos perdoe os vossos pecados” (Mc 11, 25). Devemos nos preparar para orar, e isso o fazemos através do exercício de aplainar antes todas as situações confusas e conflitantes em nossa vida. Um caminho leva ao outro – a oração ao perdão e o testemunho de vida. E o testemunho e perdão devem mover a oração.

E ao partir desta vivência oracional, experiência dessas vias, o homem consegue atingir o coração do Pai e alcançar graças.

Também, foi através da oração que Jesus revolucionou o campo da religião por referir-se ao Deus de nome impronunciável, o Senhor dos Exércitos, como Seu, Nosso Pai (cf. Mt 6, 9ss), revelando uma face até então desconhecida desse Deus.

Disse ainda o Cristo, que pela oração penetramos em terreno espiritual, afastamos os perigos que não vemos, mas que nos ronda. O demônio não tem poder sobre uma pessoa que ora e este ainda favorece a outras pessoas com o dom da libertação. “Ele disse-lhes: Esta espécie de demônios não se pode expulsar senão pela oração” (Mc 9, 29).

Dentro de nossas inquietudes, que são próprias deste mundo, podemos estar atravessando uma provação ou tentação. O Senhor assim permite, para elevar o ser humano a um projeto maior.

Bento XVI , afirmou que: “Para se tornar maduro, o homem precisa de provação, para realmente encontrar uma piedade numa sempre mais fundamentada comunhão de ser com a vontade de Deus.

O homem precisa de purificações, de transformações, que são perigosas para ele, nas quais pode cair, mas que também são caminhos indispensáveis para chegar a si mesmo e a Deus.” (Lv. Jesus de Nazaré, Ed. Planeta, pg. 147-148).

O Altissímo tem um propósito para permitir ou aproveitar de fatos em que a vida nos lança em alguns desconfortos.

E penetrar no ambiente sacro, mediante tais provas e tribulações que vivemos, então, se faz possível pela vida de oração.

Diante de uma inesperada carência, Maria intercede a Jesus que adiante Seu tempo e o milagre da água transformada em vinho (cf. Jo 2, 4);

Se algo nos faz falta, se existe um objetivo ou sonho a ser alcançado, Jesus pede para batermos a Sua porta, com insistência (cf. Mt 7, 7; Lc 11, 9), a oração é uma forma de estarmos clamando ao coração do Mestre. E se insistirmos, por acaso ele nos dará uma víbora (cf. Mt 7, 10);

Moisés por seus argumentos aplacou a ira de Deus contra o povo que adorava um bezerro de metal fundido (cf. Ex 32, 11-14).

Isto tudo significa que, dentro da provação ou tentação que podemos estar passando, dos tempos ou processos necessários para alcançarmos a forja desejada pelo Senhor em nós, mesmo levando-se em consideração que devemos ser lapidados, talvez por pesadas  cruzes, nós podemos pela oração, amolecer o coração do Nosso Deus e quem sabe adiantar os tempos de tais provas, suprir faltas, atingir metas e pedidos, ser mais dóceis e cheios do Espírito Santo em situações difíceis, pedir perdão dos nossos pecados e clamar a diminuição das consequências desses.

Comparando com um ambiente familiar, a oração é então, uma forma do filho mostrar ao Pai que ele está pronto para receber aquele presente tão querido, mas que demanda responsabilidade, ou ainda, requerer que o Pai lhe ofereça oportunidade para ter a maturidade necessária a tal mérito.

Também é a chance desse filho apresentar verdadeiramente o arrependimento por suas faltas ao longo da vida.

É como o menino(a) que senta no colo do Pai e através do que carinhosamente ouve de seu genitor, sonha em crescer e alcançar os mais belos desígnios que Ele tem para sua criança. Ainda que seja por caminhos tortuosos, o filho saberá que seu Pai estará sempre presente.

A última dica é, não perca nenhum sofrimento!

Os que vivem uma vida fora de Deus também sofrem. E os seguidores de Jesus renunciam a si mesmos para seguir o Cristo, tomando uma cruz (cf. Mt 16, 24), que na realidade será inerente a todo ser humano. (É claro, para o cristão, toda dor passa a ter um sentido de nobreza, pois, ele dá livre acesso a Deus de trabalhar em sua pessoa, inclusive através de provas), mas ninguém no mundo está livre de tristezas.

Esse sofrimento passa a ser, então, verdadeiramente seguimento ao Cristo quando o transformamos em oração. Portanto, transforme seu calvário (desde uma simples dor de cabeça até as maiores penúrias do presente) em oferecimento por causas próprias ou por outras pessoas, mude-o em oração.

Há muitas pessoas por aí, inclusive em nossas famílias precisando de intercessão.

Não desperdice nada de seu sofrimento. Oferecê-lo por uma causa é fazer como Jesus que abraçou a cruz.

Espero com esse texto, ter lhe deixado com vontade de rezar. Mas, ore mesmo quando se está sem ânimo. É aí, que o Senhor perceberá que mais importante até que a própria indisposição está o nosso amor por Ele. O coração divino não resiste a um amor assim.  

Deus o abençoe!

Fonte: http://blog.cancaonova.com/sandro/

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