“As nossas escolas estão jogadas ao léu.”, disse a coordenadora geral do Sinte, Fátima Cardoso. Há mais de um ano a Escola Celso Cicco, em Ceará Mirim, espera uma reforma. A demora causa revolta àqueles que conhecem a luta da comunidade escolar e a organização do trabalho escolar. As péssimas condições de funcionamento também influenciam a evasão escolar. Segundo a diretora da Escola, que utiliza uma sala onde é guardado o material de expediente, este ano a perda de aluno tem sido muito grande.
A Escola Estadual Poeta Renato Caldas, em Assu, não é diferente. Desde o ano passado está interditada. Em Natal, o Colégio Atheneu, a Escola Winston Churchill e outras escolas que agonizam pela falta de materiais básicos e melhoria na estrutura física só recebem promessas. “Há um ano e meio vemos as Escolas sendo cada vez mais sucateadas. A direção do Sinte convida a sociedade a se unir ao Sindicato para exigir do Governo uma Educação de qualidade. É preciso exigir investimento nos profissionais e nos prédios, para termos as mínimas condições de deixarmos os vergonhosos resultados que temos atingido no IDEB. É preciso garantir Educação de verdade aos nossos alunos”, afirmou Fátima Cardoso.
Fonte: SINTE - RN
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