Navegando pelo Facebook encontrei um relato de Eduardo Andrade, sobre o remanejamento de funcionários efetivos, por parte do poder público municipal. Leia:
Cá pras bandas da minha queria e sofrida cidade Governador Dix-sept Rosado, o atual grupo governista anda dando bola fora.
Chegou ao meu conhecimento que vários servidores (alguns com 10, 15 anos exercendo suas funções num único setor) foram removidos da zona urbana para zona rural sem que tal ato tenha a devida motivação e sem que tenha sido explicitado como o interesse coletivo tá sendo contemplado com tais atos, tal qual como exige nosso ordenamento jurídico.
A Remoção é um ato que deve ser expressamente motivado, sendo que devem ser expostos os motivos e fundamentos de fato e de direito. O interesse público tem que ser o motivador de tal ato. Assim não ocorrendo, restará caracterizada a arbitrariedade do ato, podendo (devendo) serem afastados seus efeitos, via Poder Judiciário.
O pior é que os servidores removidos são coincidentemente (ou não) eleitores declarados do outro grupo politico dix-septiense. Posso caracterizar que tais atos são politiqueiros? Não sei... Afinal é uma questão muito subjetiva. Porém, posso afirmar que a situação, nos moldes que foram a minha pessoa expostos, é ilegal e caracteriza abuso de poder. Neste ponto, a atual administração tá pisando feio na bola.
Agora, tem um o outro lado. Vamos a ele!
Dia desses, por conta da não realização de um carnaval, foi feito um reboliço enorme por parte de alguns aqui. Pessoas que nada tinham a ver com a questão relativa a não realização do carnaval foram acusadas de estarem usufruindo do dinheiro público em detrimento do carnaval e da seca.
Pergunto: cadê os críticos de plantão? Por que não fazem criticas agora, já que tais remoções são atos ilegais e muito preocupantes? Cadê os Ultra-Megas cidadãos conscientes preocupados com o rumo de Governador Dix-sept Rosado?
A verdade é que é muito mais fácil fazer sensacionalismo idiota como uma questão besta como a não realização de um carnaval, quando comparado à responsabilidade que é preciso pra fazer uma oposição responsável.
Ser situação é fácil. Afinal, e muito fácil ficar “mamando” caladinho. Difícil é fazer oposição responsável. Difícil é não cair na tentação de ser do contra pelo simples ato de assim agir, relegando o interesse público a segunda opção.
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