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quinta-feira, 18 de julho de 2013

Estado desiste de nova convocação de professores

O Governo do Estado desistiu de chamar os 600 professores que estavam previstos para o mês de julho. Foram convocados 600 professores e especialistas do último concurso no dia 3 de maio, época em que foi confirmada a chamada de outros 600 no prazo de 60 dias. Contudo, segundo a secretária estadual de Educação, Betânia Ramalho, os outros 600 só serão chamados “se for estritamente necessário”.
Em coletiva à imprensa no dia 19 de abril, o Governo do Estado já havia informado que 1.200 profissionais seria convocados em duas etapas com objetivo de dar um melhor ordenamento ao processo. O impacto financeiro seria de aproximadamente R$ 3 milhões por mês.
Segundo o Governo do Estado, o déficit imediato da época era de cerca de 500 professores, mas a previsão já era de aumento desse número em abril, devido à possibilidade de aposentadorias. Agora, mesmo com o encerramento da chamada feita em maio, em que mais de 500 professores e especialistas foram nomeados, a previsão de chamada desses 600 novos profissionais foi alterada.
De acordo com a Secretaria Estadual de Educação e Cultura (SEEC), o motivo da mudança de planos está relacionada a um diagnóstico que só foi possível neste mês de julho, com o término da implantação do Sistema Integrado de Gestão da Educação (SIGEduc) no interior. Na época do anúncio, a previsão era de que seriam necessários outros 600.
Segundo a SEEC, a partir do funcionamento do SIGEduc no interior foi possível verificar a existência de professores com carga horária suficiente para assumir escolas.
“Vamos chamar alguns de imediato, mas outros serão convocados à medida que surgirem novas aposentadorias. Faremos essas chamadas racionalmente, afinal não podemos desperdiçar recursos públicos”, diz Betânia Ramalho.
Por outro lado, a coordenadora geral do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública no Rio Grande do Norte (Sinte-RN), Fátima Cardoso, afirma que faltam professores em escolas do interior do estado. “A convocação de mais 600 nem seria suficiente”, avalia.
Fonte: Tribuna do Norte

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