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sexta-feira, 26 de julho de 2013

Servidores decidem por greve a partir do dia 1º

A assembléia geral dos servidores da saúde pública do Estado aprovou, por unanimidade, a deflagração de greve da categoria, a partir da próxima quinta-feira, dia 1º de agosto, a fim de pressionar o governo por não abrir negociações com a categoria em audiência para discutir a sua pauta de reivindicações. A pauta tem 19 itens e inclui a implementação do acordo coletivo de trabalho firmado no ano passado.
A coordenadora geral do Sindsaude, Simone Dutra, informou que a campanha, iniciada em 16 de maio, não fala em reposição salarial dos índices inflacionários, mas a implementação das gratificações sobre o salário básico, que terminam repercutindo nos adicionais e vantagens no contracheque dos servidores.
Segundo o acordo de 2012, os servidores tiveram um reajuste de 11% na jornada especial (três plantões de 12 horas, a mais da carga horária de 30 horas semanais), mais um reajuste de 22% na GAE em setembro do ano passado, além de mais 11% de reajuste na jornada especial em março de 2013.
O acordo previa, ainda, a implementação de  50% do valor dessas gratificações ao salário-base, sendo 25% agora, em julho, e a outra metade em fevereiro de 2014, que a categoria pleiteia antecipação para novembro deste ano, enquanto a incorporação dos outros 50% das gratificações se apliquem em março de 2014.
Os servidores também exigem a garantia do internível de 3% já previsto em lei, pois do nível 1 ao nível 7 da carreira, não se aplica essa diferença. O servidor de nível elementar ganha entre um nível e outro, um salário básico de R$ 722,55. Também se aplica a diferença prevista de valor entre as classes.
Simone Dutra explicou que por essa razão, “um servidor que tem 12 anos de serviço, percebe o mesmo salário básico de um servidor que tem três anos de carreira”.
Outro pleito é a isonomia salarial dos servidores da Sesap com os servidores da saúde de Natal e dos hospitais universitários. Um servidor de nível da saúde estadual ganha R$ 627,00, enquanto da prefeitura percebe mensalmente R$ 920,00 e um da UFRN recebe R$ 1.391,00 como salário básico.
Quando se trata de nível médio, segundo o Sindsaúde, a discrepância é ainda maior, o salário básico do servidor estadual é de R$ 640,00, o do município chega a R$ 1.200,00 e da UFRN vai a R$ 1.930,00
Já em relação aos profissionais de nível superior, o vencimento básico da saúde estadual é de R$ 1.270,00 contra R$ 3 mil do município e R$ 3.138,00 da UFRN.
Pelo menos 290 servidores assinaram a lista de presença na assembléia realizada no Clube Assem, na manhã desta quinta-feira (25) e aprovaram a realização de greve por tempo indeterminado.
Fonte tribuna do norte

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