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sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Refletindo…

Eu de muito boa vontade gastarei e me deixarei gastar pelas vossas almas,ainda que,amando-vos cada vez mais, seja menos amado. (II Corintíos 12:15)

Para muitos, o princípio do mundo é alegrar-se com a queda do outro, mas o caráter de Cristo, em nós Seus seguidores, naturalmente deve nos incomodar a restaurar o nosso irmão, sempre que ele cair. Por isso, um cristão maduro jamais deve agir precipitadamente, sob pena de fazê-lo por si só, e não pelo Espírito Santo... Seja qual for o motivo da queda alheia, nosso primeiro passo não deve ser confrontar ou desprezar quem caiu, ou pior, fazer de conta que não é conosco. Não há nada mais anti-cristão do que a indiferença.
Não podemos trocar a oportunidade de ser bênção, pela comodidade de não participar da restauração de alguém caído. No Corpo Místico de Cristo (a Igreja Una e indivisível), falha muito mais quem não faz nada, do que quem faz e erra! É bom lembrar das nossas falhas pessoais, e da forma como Jesus nos tratou, apesar delas. Ele tem nos perdoado diariamente, muitos pecados que somente Ele e nós conhecemos... Pense nisso antes de se posicionar diante de um irmão temporariamente caído! Se estamos de pé, é por pura misericórdia; se conseguimos andar, é unicamente movidos pela misericórdia divina... Além do Espírito Santo, não há nada em nós que nos firme! Sem Ele, somos como papel sujo, mesmo que de seda, somos seda suja... Miseráveis homens e mulheres, a quem Deus resolveu por iniciativa própria resgatar e constituir filhos e filhas... Quem somos nós, para olhar o caído como um caso perdido?
A vida Cristã é uma semeadura constante: semeamos a Palavra, que gera Vida, que brota nos corações dos que são do Senhor. Daí para frente nos tornamos como que jardineiros uns dos outros, do Seu Jardim (a Igreja), para cuidarmos das plantinhas que nascem da Boa Semente.
Deus não descarta ninguém que antes tenha resgatado. Mas nós temos aplicado o legalismo, ao invés do perdão; indiferença, ao invés do Amor Incondicional. Infelizmente, em nome de Deus, muitas vezes temos trabalhado contra o que é d'Ele... Só Ele conhece todos os corações. Nosso papel é confiar, insistir, persistir, suportar, e até brigar se for preciso, pelos nossos caídos... E erguê-los!

Rev. Ricardo César Vasconcelos

www.minutodesabedoria.com.br

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