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quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Reflexão

Mas tudo isso aconteceu para que se cumpram as Escrituras dos profetas. Então todos os discípulos, deixando-O, fugiram. (Mateus, 26: 56)

Judas negociou seu Mestre por trinta moedas (valor de um escravo). Podemos pensar ou questionar: “Que traição! Isso é revoltante! Jesus era tão Bom, tão Justo, tão Amoroso... como pôde Judas agir daquela forma?”.
O fato é que geralmente somos espiritualmente precisos quando se trata de apontar e condenar os erros dos outros, e fortuitamente míopes para encontrar os nossos, ao ponto de não percebermos, como disse Jesus, a trave que está diante dos nossos olhos!
Quantas moedas temos recebido, todas as vezes que, inocentemente, trocamos o nosso Mestre por algo? Quantas moedas temos recebido quando, embora Seus seguidores, abrimos mão do privilégio de nos alimentar somente da Sua Palavra, e corremos atrás de fábulas sincréticas e delírios espirituais, que entre nós - cristãos - se reproduzem aos montes? Moedas da euforia espiritual ilusória, cujo troco é uma vida cristã débil...
Cristo não veio ao mundo para ser traído, mas para salvar o mundo da condenação declarando a inimputabilidade do imperdoável. Ele não morreu na cruz porque O mataram, morreu porque deu Sua preciosa vida para que a nossa vida tivesse sentido, e a vida eterna fosse uma realidade - pensar em qualquer outra realidade futura, como vagar em outras esferas espirituais, é receber moedas ao invés de crer na Sua palavra!
Algumas vezes nada nos difere de Judas. Precisamos ser honestos para reconhecer que temos barateado o que não tem preço. No passado, foram apenas trinta moedas. Hoje, elas são inúmeras e imperceptíveis... Diante disso, estejamos arrependidos para acertar nossas contas com Jesus, sob o risco de, como Judas, estarmos a ponto de dar cabo das nossas vidas... Por tão poucas moedas.

Rev. Ricardo César Vasconcelos

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